Olá pessoas! Passei um tempinho sem escrever aqui. Confesso que foi por um bom motivo; vivendo a vida real. Sempre que venho escrever e compartilhar meus pensamentos com vocês, fico pensando o tanto de assuntos que gostaria de tratar aqui. A vida é tão corrida, é exaustão o tempo todo e os momentos que tenho "livre" aproveito com quem amo. Como uma boa capricorniana sou vista como um iceberg personificado. Quem me conhece de verdade sabe que não sou tão fria assim. Essa é a questão: quantas vezes te definiriam por algo que você não é? Afinal, quem te conhece de verdade?
Semana passada, por alguma força da natureza humana decidi interagir com outros virtualmente, fui comentar uma postagem nas redes sociais. O post tratava de uma brincadeira em relação às situações da vida comparado ao preço da cerveja. Básicamente se resume ao: Tem problemas? Beba para esquecer, a cerveja está barata. Eu fiquei logo com raiva, pois não vi nada de engraçado. Conheço muitas pessoas que sofrem por conta da bebida e tenho estudado sobre a Síndrome de Abstinência do Álcool. Para quem não sabe, um simples post no Facebook pode ser um gatilho para alguém dependente. Pois bem, comentei sobre isso acreditando que pessoas entenderiam e pelo menos respeitariam meu posicionamento. Sabe o que aconteceu? Uma chuva de críticas. Fui taxada de chata por pessoas que nunca me viram ou conviveram comigo. Percebi que a situação seria desgastante e exclui o comentário.
Eu respirei fundo e quase acreditei que era realmente “chata”. Poxa, tem pessoas que bebem para se divertir, socializar com os amigos… É tão “natural” né? Tem gente que não vai desenvolver nenhum problema, dependência ou mania, verdade? É sexta-feira vamos rir, deixa de “mimimi”! Então, a segunda-feira vai chegar e tenho uma notícia: seus problemas não irão desaparecer.
Sabe, eu não consigo levar tudo na brincadeira. Isso pode ser um problema para as pessoas que vivem no mundo das ilusões. Eu percebo que quanto mais a nossa situação financeira no país e os cortes na educação e na saúde aumentam, parte da população está preocupada com o campeonato brasileiro de futebol, capítulo da novela ou se a cerveja está barata.
Por que? Porque a palavra “problema” assusta e muitos por aí preferem varrer para debaixo do tapete. Quantos vivem a vida que não querem porque já aceitaram a condição da “felicidade” depender de distrações e desilusões. Por isso é mais fácil chamar alguém de “chata” do que debater um assunto. Realmente, debates construtivos são raros nas redes sociais. O que vale é polemizar, xingar e desrespeitar a opinião do outro. Afinal, o mundo tá chato para tanto “mimimi” não é? Vamos continuar vivendo “a vida que acreditamos que existe”.
O que me consola e conforta é saber que existem pessoas que me amam por quem sou de verdade. Saber que posso dialogar e debater qualquer assunto com meu namorado. Respeito é a base para qualquer relação: pessoal ou profissional. O triste é ver isso se perdendo. Entendam, se alguém quer beber é escolha da pessoa. Mas, não posso fechar os olhos e dizer que é algo sem consequências. É um direito de expressão. Por um mundo com mais escuta e menos luta de ego.
Como disse Chorão do CBJR. “Eu não deixei de achar graça nas coisas, simplesmente hoje eu quero ser levado à sério”. Um beijo para vocês! Viva a vida real, solta o celular. #Compartilha #Comenta #Curte
Semana passada, por alguma força da natureza humana decidi interagir com outros virtualmente, fui comentar uma postagem nas redes sociais. O post tratava de uma brincadeira em relação às situações da vida comparado ao preço da cerveja. Básicamente se resume ao: Tem problemas? Beba para esquecer, a cerveja está barata. Eu fiquei logo com raiva, pois não vi nada de engraçado. Conheço muitas pessoas que sofrem por conta da bebida e tenho estudado sobre a Síndrome de Abstinência do Álcool. Para quem não sabe, um simples post no Facebook pode ser um gatilho para alguém dependente. Pois bem, comentei sobre isso acreditando que pessoas entenderiam e pelo menos respeitariam meu posicionamento. Sabe o que aconteceu? Uma chuva de críticas. Fui taxada de chata por pessoas que nunca me viram ou conviveram comigo. Percebi que a situação seria desgastante e exclui o comentário.
Eu respirei fundo e quase acreditei que era realmente “chata”. Poxa, tem pessoas que bebem para se divertir, socializar com os amigos… É tão “natural” né? Tem gente que não vai desenvolver nenhum problema, dependência ou mania, verdade? É sexta-feira vamos rir, deixa de “mimimi”! Então, a segunda-feira vai chegar e tenho uma notícia: seus problemas não irão desaparecer.
Sabe, eu não consigo levar tudo na brincadeira. Isso pode ser um problema para as pessoas que vivem no mundo das ilusões. Eu percebo que quanto mais a nossa situação financeira no país e os cortes na educação e na saúde aumentam, parte da população está preocupada com o campeonato brasileiro de futebol, capítulo da novela ou se a cerveja está barata.
Por que? Porque a palavra “problema” assusta e muitos por aí preferem varrer para debaixo do tapete. Quantos vivem a vida que não querem porque já aceitaram a condição da “felicidade” depender de distrações e desilusões. Por isso é mais fácil chamar alguém de “chata” do que debater um assunto. Realmente, debates construtivos são raros nas redes sociais. O que vale é polemizar, xingar e desrespeitar a opinião do outro. Afinal, o mundo tá chato para tanto “mimimi” não é? Vamos continuar vivendo “a vida que acreditamos que existe”.
O que me consola e conforta é saber que existem pessoas que me amam por quem sou de verdade. Saber que posso dialogar e debater qualquer assunto com meu namorado. Respeito é a base para qualquer relação: pessoal ou profissional. O triste é ver isso se perdendo. Entendam, se alguém quer beber é escolha da pessoa. Mas, não posso fechar os olhos e dizer que é algo sem consequências. É um direito de expressão. Por um mundo com mais escuta e menos luta de ego.
Como disse Chorão do CBJR. “Eu não deixei de achar graça nas coisas, simplesmente hoje eu quero ser levado à sério”. Um beijo para vocês! Viva a vida real, solta o celular. #Compartilha #Comenta #Curte
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